O Que Há de Novo na Alfabetização: Avanços Científicos e Relatórios para o Ensino em 2025 (Parte 1)

6 e 7 anos (Alfabetização)

A alfabetização é uma das bases essenciais para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Nos últimos anos, avanços na ciência trouxeram novas perspectivas sobre como ensinar crianças a ler e escrever de maneira eficaz. Em 2025, a ênfase na alfabetização baseada em evidências precisa ser consolidada como uma abordagem fundamental para professores e gestores escolares que desejam implementar práticas eficazes em sala de aula.

Este artigo explora os principais avanços científicos na alfabetização e os relatórios que influenciam as práticas educacionais, destacando como esses estudos podem ser aplicados para melhorar o desempenho das crianças na aprendizagem. Devido à alta demanda de informações, o artigo será dividido em duas partes, para que a leitura seja mais confortável e as informações sejam melhores compreendidas. Vamos lá!

1. Avanços Científicos e Ciência Cognitiva da Leitura

A Ciência Cognitiva da Leitura é o campo de estudo que contribui significativamente para a alfabetização, pois agrega diferentes disciplinas, como a Neurociência, Pedagogia, Psicologia, Fonoaudiologia, entre outras. Esses estudos são baseados em resultados com respaldo científico, para que os programas de alfabetização alcancem os melhores resultados.

A partir da década de 1990, formou-se uma base sólida reunindo colaborações da neurociência cognitiva, psicologia cognitiva e linguística cognitiva. Esse conjunto de evidências científicas revela como os indivíduos aprendem a ler e a escrever, além de apontar maneiras mais eficazes de ensino (BRASIL, 2019).

Como mencionamos, nos últimos anos, a ciência cognitiva da leitura teve avanços significativos, aprofundando a compreensão dos processos mentais envolvidos na leitura e sua relação com a aprendizagem. A área estuda como o cérebro processa as palavras, integra significados e como fatores como memória, atenção e percepção visual impactam a habilidade de leitura. Pesquisas em neurociência, com o uso de diversas tecnologias, permitiram observar diretamente as áreas cerebrais ativadas durante a leitura, o que ajudou a refinar as teorias cognitivas existentes.

A ciência cognitiva também revelou a importância do contexto na leitura. Estudos mostraram que a compreensão de um texto depende não apenas da decodificação das palavras, mas também da capacidade do leitor de integrar informações previamente adquiridas. Habilidades preditoras são fundamentais para o desenvolvimento dessas competências, como o vocabulário.

Além disso, a pesquisa em leitura tem influenciado a criação de programas de intervenção para alunos com dificuldades de leitura, como a dislexia, e ajudado a desenvolver estratégias para promover a alfabetização em crianças e adultos.

Quando mencionamos a importância das evidências científicas na aprendizagem, não podemos deixar de citar duas referências na área: Michael Posner e Stanislas Dehaene. Posner utilizou técnicas de neuroimagem para estudar a cognição e sua base neural, e Dehaene, professor do Collège de France e aluno de Posner, tem sido reconhecido internacionalmente por suas pesquisas sobre aprendizagem, leitura e o cérebro (BRASIL, 2020).

Em suma, o campo da ciência cognitiva da leitura se tornou indispensável para educadores e gestores, oferecendo dados valiosos para otimizar o ensino e a compreensão da leitura, com um impacto significativo nas práticas pedagógicas.

2. Educação Brasileira e a Resistência em Adotar a Ciência Cognitiva da Leitura

Nosso país, apesar de ser um país com grande potencial educacional e de inovação, tem enfrentado desafios significativos em adotar os avanços científicos na alfabetização. Muitas vezes, as políticas públicas educacionais e as práticas adotadas nas escolas estão presas a teorias pedagógicas que, embora sejam populares, carecem de base científica sólida e eficácia comprovada. Isso resulta em um cenário onde abordagens e métodos ineficientes ainda dominam, e as pesquisas mais recentes sobre o processo de aprendizagem da leitura e escrita não são incorporadas de forma eficaz.

Uma das principais razões pelas quais o Brasil não adota com mais eficácia os avanços científicos na alfabetização é a resistência à mudança dentro das próprias instituições educacionais, como as universidades e unidades escolares. A educação brasileira, em muitos aspectos, ainda segue um modelo tradicional, com forte influência de teorias pedagógicas da década de 80, como o método global, que enfoca a memorização de palavras inteiras e ignora a importância do ensino explícito e sistemático. Mesmo diante das evidências científicas que apontam a eficácia de abordagens fonológicas baseadas no conhecimento das letras e sons, há uma tendência em se manter em métodos que priorizam a decodificação intuitiva das palavras, o que tem mostrado resultados limitados.

Essa resistência está muitas vezes associada à falta de atualização nos currículos, à escassez de capacitação para os educadores e principalmente à falta de políticas públicas que incentivem práticas baseadas em evidências. Assim, os avanços mais recentes ficam relegados a uma camada pequena de educadores ou estudiosos, como você, que está nesse momento tirando um tempo precioso para sua prática pedagógica, pensando no bem mais precioso: nossos alunos e filhos.

A Persistência de Teorias Desatualizadas

Outro fator que contribui para a persistência de práticas ineficazes é a permanência de teorias pedagógicas sem comprovação científica no cenário educacional brasileiro. Um exemplo disso é a permanência de métodos de alfabetização que não levam em consideração as descobertas recentes sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças. Métodos como o global e silábico, embora baseados em boas intenções, não são eficazes para o processo de alfabetização, pois ignoram a importância da sistematização do ensino da língua (DEHAENE, 2020; SEABRA & DIAS, 2011). Veja esse artigo, em que abordo com mais clareza sobre o método global e fônico.

De acordo com estudos modernos de neurociência cognitiva e psicologia educacional, o processo de aprendizagem da leitura e escrita deve envolver estratégias estruturadas, como a abordagem fonológica, que enfatiza a relação explícita e sistemática entre fonemas e grafemas. A teoria do ensino global, que visa ensinar as crianças a reconhecer palavras como um todo, tem mostrado ser menos eficaz a longo prazo, já que não fortalece as habilidades essenciais de decodificação que as crianças precisam para se tornarem leitores fluentes.

Entretanto, as escolas brasileiras, em sua maioria, continuam a adotar essas abordagens desatualizadas, em parte devido à falta de recursos, à escassez de capacitação para os educadores e à falta de um movimento organizado para promover uma mudança mais profunda no ensino de leitura e escrita.

O Impacto da Falta de Implementação de Evidências Científicas

A falta de adesão às metodologias baseadas em evidências tem um impacto direto no desempenho dos alunos, como observamos diariamente no chão da escola. Estudos internacionais apontam que países que adotaram métodos fonológicos, como a leitura sistemática das palavras a partir de seus sons, apresentam taxas de alfabetização mais altas e um aprendizado mais duradouro, como mostram os dados do PISA. No Brasil, no entanto, muitos alunos ainda enfrentam dificuldades significativas na alfabetização, principalmente aqueles que vêm de contextos sociais mais vulneráveis, onde o ensino de leitura e escrita é precário.

A implementação de práticas baseadas em evidências científicas poderia melhorar substancialmente a qualidade da alfabetização no Brasil. No entanto, essa implementação esbarra em diversos obstáculos, como a falta de interesse das autoridades educacionais em adotar novas abordagens, a resistência de educadores que não foram formados para os métodos mais eficazes e a carência de materiais pedagógicos adequados.

A Importância da Formação Continuada para Educadores

Um dos maiores desafios para a adoção de práticas baseadas em evidências é a formação contínua dos professores. Muitos educadores no Brasil não têm acesso a programas de capacitação que os preparem adequadamente para as novas descobertas sobre a alfabetização. Além disso, as escolas, em sua maioria, não oferecem um espaço adequado para a troca de experiências e atualização de conhecimentos. Isso faz com que muitos professores continuem utilizando métodos tradicionais, que não são os mais eficazes para a aprendizagem de leitura e escrita.

A formação dos educadores precisa ir além dos cursos iniciais de pedagogia. Deve ser constante e orientada por estudos científicos atualizados sobre o processo de alfabetização, para que os professores possam adaptar suas práticas de ensino de acordo com as novas descobertas e estratégias que demonstram maior eficácia.

A Necessidade de Políticas Públicas Mais Eficazes

Além da resistência interna nas escolas, o Brasil carece de políticas públicas que incentivem a adoção de práticas pedagógicas baseadas em evidências científicas. Embora existam algumas iniciativas para promover a alfabetização de crianças, elas muitas vezes são insuficientes, mal implementadas ou mal interpretadas. É necessário um movimento coordenado entre as autoridades educacionais, pesquisadores e professores para disseminar práticas eficazes de alfabetização e garantir que essas práticas sejam seguidas por todas as escolas, especialmente nas mais carentes.

Uma mudança nesse sentido também implica uma revisão dos currículos escolares, com a introdução de metodologias que incluam estratégias fonológicas e a aplicação de tecnologias que possam apoiar os educadores. Além disso, as políticas de alfabetização devem ser adaptadas às necessidades da realidade local de cada região, respeitando as características culturais e sociais de cada contexto, mas sempre com base em práticas eficazes.

3. Relatórios sobre Alfabetização: Leituras Essenciais

Neste artigo, analisaremos duas pesquisas: o National Reading Panel (NRP) e o National Early Literacy Panel (NELP).

3.1 National Reading Panel (NRP)

NRP

O National Reading Panel (NRP), criado em 1997 pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos, desempenhou um papel essencial no desenvolvimento de uma compreensão mais profunda sobre os processos de alfabetização. Seu principal objetivo foi reunir as melhores pesquisas disponíveis sobre o ensino da leitura e, a partir disso, oferecer diretrizes baseadas em evidências para aprimorar as práticas educacionais. A importância desse painel para a alfabetização é indiscutível, pois suas evidências influenciam políticas educacionais, práticas pedagógicas e a formação de educadores em todo o mundo.

O que é o National Reading Panel?

O NRP foi formado com o objetivo de revisar a literatura científica sobre a aquisição da leitura, identificando métodos eficazes para o ensino dessa habilidade. Composto por pesquisadores, educadores e especialistas em leitura, o painel realizou uma análise rigorosa de mais de 100.000 estudos sobre a leitura, abordando uma variedade de aspectos, desde o desenvolvimento fonológico até a compreensão de texto. O painel organizou suas descobertas em cinco áreas principais que considerou essenciais para o processo de alfabetização.

As Principais Áreas do NRP

O NRP destacou cinco componentes principais para o desenvolvimento eficaz da leitura:

Consciência Fonológica: a capacidade de identificar e manipular os sons da fala, principalmente a consciência fonêmica. Esse é um pré-requisito para o aprendizado da leitura e da escrita. Estudos mostraram que a consciência fonológica é um dos preditores mais fortes do sucesso na alfabetização.

Instrução Fônica Sistemática: envolve o ensino explícito de fonemas, a relação entre letras e sons. O NRP demonstrou que a instrução sistemática e explícita sobre os sons das palavras é fundamental para crianças em processo de alfabetização.

Fluência de leitura: a fluência na leitura é a capacidade de ler de forma rápida e precisa. O NRP destacou que a prática contínua da leitura de textos apropriados à idade é essencial para o desenvolvimento dessa habilidade.

Vocabulário: o painel também enfatizou a importância de um vocabulário rico. Crianças com vocabulário ampliado tendem a ter um desempenho superior em compreensão de textos.

Compreensão de leitura: a habilidade de compreender o que se lê é, sem dúvida, o objetivo final da alfabetização. O NRP apontou que a compreensão de leitura é diretamente influenciada pelos outros componentes, como fluência e vocabulário.

Influência nas Práticas Educacionais

A partir das recomendações do NRP, muitas escolas nos Estados Unidos e em outros países começaram a adotar abordagens científicas e fundamentadas no ensino da leitura. O painel demonstrou que os métodos baseados em evidências, como o ensino explícito da relação grafema-fonema, são mais eficazes do que métodos gerais. O modelo de ensino de leitura proposto pelo NRP é mais estruturado e sistemático, proporcionando um avanço considerável em relação a abordagens mais tradicionais.

Impacto na Formação de Educadores

O National Reading Panel também teve um impacto significativo na formação de educadores. Ao fornecer uma base sólida de evidências sobre o que funciona e o que não funciona no ensino da leitura, o NRP ajudou a criar programas de formação de professores mais eficazes. Educadores passaram a ser mais bem preparados para ensinar as habilidades de leitura, desde a compreensão de textos até a conscientização fonológica.

Infelizmente, essa base sólida de formação ainda falta no Brasil. Não temos uma formação adequada, baseada nos últimos avanços científicos, como já discutido no item anterior.

Benefícios para Crianças em Situações de Vulnerabilidade

Um dos maiores benefícios do trabalho do NRP é o impacto nas crianças que enfrentam dificuldades de aprendizagem. Muitos desses alunos têm dificuldades com a identificação dos sons das palavras ou com a compreensão de textos, o que pode levar a um ciclo de frustração e baixo desempenho. As estratégias recomendadas pelo painel, como a instrução explícita e o foco na fluência e no vocabulário, têm sido extremamente úteis para esse grupo de alunos.

Esse tema é amplamente aprofundado no livro de um dos autores que mais admiro, José Morais, no livro Alfabetizar Para a Democracia.

A Relevância para o Ensino da Leitura no Brasil

Embora o NRP tenha sido criado nos Estados Unidos, suas descobertas são altamente relevantes para o Brasil e outros países que enfrentam desafios no ensino da leitura, visto que ambos os países utilizam o sistema de escrita alfabética. A alfabetização é um direito fundamental de todas as crianças, e o modelo de ensino baseado nas evidências científicas do NRP pode ser adaptado para contextos culturais e linguísticos diferentes. No Brasil, onde a taxa de analfabetismo e o baixo desempenho em leitura ainda são preocupações, as estratégias do NRP poderiam fazer uma diferença significativa nas escolas públicas e privadas.

3.2 National Early Literacy Panel (NELP)

nepl

O NELP (National Early Literacy Panel), ou Relatório Nacional sobre Alfabetização Precoce, é uma das principais referências quando o assunto é o desenvolvimento da alfabetização na primeira infância. Compreender a importância desse relatório é crucial para educadores, pais e profissionais da área, pois ele fornece diretrizes baseadas em pesquisas científicas sobre como as crianças aprendem a ler e escrever desde os primeiros anos de vida, ou seja, as principais habilidades preditoras para a alfabetização.

O Contexto do NELP

O NELP foi publicado em 2008 pelo Instituto Nacional de Alfabetização e Desenvolvimento Infantil (Institute of Education Sciences), uma divisão do Departamento de Educação dos Estados Unidos. O objetivo principal do painel foi realizar uma análise abrangente das pesquisas sobre alfabetização precoce, para identificar os fatores que mais influenciam o desenvolvimento das habilidades iniciais de leitura e escrita nas crianças. O relatório foi resultado de uma colaboração entre especialistas na área de educação, psicologia e linguística, e suas descobertas têm influenciado as práticas educacionais em diversas partes do mundo.

Principais Descobertas do NELP

O NELP fez uma contribuição significativa ao identificar os componentes essenciais do processo de alfabetização na infância. Algumas das principais descobertas incluem a importância de determinados fatores como:

  • Conhecimento do alfabeto (nome e sons das letras): envolve a identificação das letras, tanto pelo nome quanto, principalmente, pelos sons que elas representam. A criança começa a associar cada letra a um som específico, ou seja, a decodificação, habilidade fundamental para a alfabetização.
  • Habilidade de Consciência Fonológica: a capacidade de perceber e manipular os sons da fala, como rimas, sílabas e fonemas. Essa habilidade é crucial para a aprendizagem da leitura, pois permite que a criança entenda que as palavras são compostas por sons menores.
  • Nomeação Automática Rápida (letras, números, objetos e cores): refere-se à capacidade de uma criança de nomear rapidamente letras, números, cores ou objetos quando solicitada. Essa habilidade está diretamente ligada ao ritmo e fluidez com que ela processa informações, sendo um fator importante no desenvolvimento da leitura e escrita.
  • Memória Fonológica: é a habilidade de lembrar e manipular sons da fala. Ela é fundamental para o desenvolvimento da leitura e escrita, pois permite que a criança retenha e recupere os sons das palavras, facilitando a compreensão e a produção de palavras.
  • Ambientes de Aprendizagem Ricos em Leitura: a presença de livros, histórias contadas por adultos e atividades de leitura na infância demonstrou ter um grande impacto no desenvolvimento da alfabetização. O NELP destaca a importância de criar ambientes que incentivem a leitura desde os primeiros anos. Leia esse trecho do documento:

Fonte: National Early Literacy Panel, 2009, p. 153.

Quando pais e filhos leem juntos, eles não apenas incentivam o gosto pela leitura, mas também promovem o vínculo afetivo e a comunicação. Os pais são modelos de leitura, estimulando a curiosidade e o interesse pelos livros. Morais (2013) aborda profundamente esse tema no livro Criar Leitores: Para Professores e Educadores. Da mesma forma, os professores, ao realizarem a leitura compartilhada em sala de aula, criam um ambiente de aprendizado colaborativo, onde os alunos se sentem parte de uma experiência coletiva. Essa prática ajuda a ampliar a compreensão de textos, amplia o vocabulário e promove o pensamento crítico. Além disso, a leitura compartilhada fortalece o relacionamento entre as crianças e os adultos, contribuindo para a formação de cidadãos mais reflexivos e empáticos.

A Importância do NELP para a Educação Infantil

O impacto do NELP no campo da educação infantil é significativo, pois suas orientações auxiliam a moldar práticas pedagógicas mais eficazes. Ao compreender os fatores que influenciam o aprendizado da leitura e escrita, educadores podem aplicar ferramentas mais precisas e adaptadas às necessidades de cada criança. Além disso, o NELP reforça a importância de iniciar o processo de alfabetização desde a primeira infância, quando as habilidades cognitivas e linguísticas ainda estão em formação.

O Papel dos Educadores e Pais

Embora o NELP forneça uma base científica sólida sobre como as crianças se desenvolvem linguisticamente, a aplicação desses conhecimentos no cotidiano depende da prática colaborativa entre a comunidade escolar e os pais. Para que as crianças aprendam a ler e escrever com sucesso, é essencial que sejam expostas a um ambiente que favoreça o desenvolvimento da linguagem oral. Pais e educadores precisam, juntos, garantir que as crianças tenham acesso a livros, histórias, diálogos ricos e significativos.

Conclusão

A alfabetização baseada em evidências é uma abordagem transformadora que pode melhorar significativamente os resultados educacionais. O acesso a pesquisas e relatórios fundamentais como o NRP e o NELP permitem que pais, professores e gestores adotem práticas comprovadamente eficazes, promovendo o sucesso de todas as crianças. Ao priorizar métodos baseados em evidências e investir em formação e recursos, estamos não apenas alfabetizando, mas também empoderando as futuras gerações.

Referências

BRASIL, PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, 2019.

BRASIL, RENABE: Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências. Brasília: MEC, 2020.

SEABRA, Alessandra Gotuzo; DIAS, Natália Martins. Métodos de Alfabetização: Delimitação de Procedimentos e Considerações para uma Prática Eficaz. Rev. Psicopedagogia, 2011; 28 (87): 306-20.

DEHAENE, Stanislas. Os Neurônios da Leitura: Como a Ciência Explica a Nossa Capacidade de Ler. Porto Alegre: Penso, 2012.

NATIONAL EARLY LITERACY PANEL. Developing Early Literacy: Report of the National Early Literacy Panel. A Scientific Synthesis of Early Literacy Development and Implications for Intervention. Washington: National Institute for Literacy, 2009.

NATIONAL READING PANEL. Teaching Children to Read: An Evidence-Based Assessment of the Scientific Research Literature on Reading and Its Implications for Reading Instruction. Rockville: NIH Publication, 2000.

4 thoughts on “O Que Há de Novo na Alfabetização: Avanços Científicos e Relatórios para o Ensino em 2025 (Parte 1)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *